domingo, 24 de julho de 2011

Subsídio para confessores e diretores espirituais: O sacerdote ministro da misericórdia divina


« É necessário voltar ao confessionário, como lugar no qual celebrar o sacramento da reconciliação, mas também como lugar onde “ habitar ” com mais frequência, para que o fiel possa encontrar misericórdia, conselho e conforto, sentir-se amado e compreendido por Deus e experimentar a presença da Misericórdia Divina, ao lado da Presença real na Eucaristia » (BENTO XVI, Alocução aos participantes do XXI Curso sobre o Foro Interno organizado pela Penitenciaria Apostólica, 11 de março de 2010).

Com essas palavras o Santo Padre Bento XVI dirigiu-se aos confessores, durante o recente Ano Sacerdotal, indicando a importância e a consequente urgência apostólica de redescobrir o sacramento da reconciliação, como penitentes e como ministros.

Juntamente com a Celebração diária da Eucaristia, a disponibilidade para o atendimento das confissões sacramentais, a acolhida dos penitentes e, quando solicitado, o acompanhamento espiritual são a real medida da caridade pastoral do sacerdote e, com ela, o testemunho da alegre e correta assunção da própria identidade, redefinida pelo sacramento da Ordem, reduzida a mera função.

O Sacerdote é ministro, isto é, servo e também prudente administrador da divina misericórdia. A ele é confiada a gravíssima responsabilidade de « perdoar ou reter os pecados » (cfr. Jo. 20,23). Através dele, os fiéis podem viver – especialmente no momento atual da vida da Igreja, pela força do Espírito Santo, que é Senhor que dá a vida – a jubilosa experiência do fi lho pródigo que mesmo tendo retornado à casa do pai por interesses vis e como escravo, foi acolhido e reconstituído na própria dignidade filial.

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Fonte: Congregação para o Clero